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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A LENDA DE NARCISO


Narciso era um belo rapaz indiferente ao amor, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Dessa união indesejável nasceu Narciso. Ao nascer a criança, porém, a mãe rejubilou-se, pois era um menino dotado de imensa formosura que certamente seria amado por mortais e imortais. Liríope consultou então o cego adivinho Tirésias para saber o futuro da criança. O sábio respondeu que viveria muitos anos se ele não se conhecesse. O rapaz foi alvo de inúmeras paixões, mas permanecia insensível ao amor.


Eco, ninfa das montanhas, que tinha sido privada da fala por Hera e condenada a repetir as últimas sílabas das palavras, apaixonou-se pelo rapaz, mas como não podia declarar-lhe seu amor se limitava a segui-lo. Como Narciso a desprezasse, a ninfa, cheia de tristeza, começou a definhar até que um dia morreu. Nêmesis, deusa da justiça, foi chamada pelas demais ninfas, que revoltadas clamavam por punição para a frieza do rapaz. A deusa apiedou-se delas e condenou Narciso a viver um amor impossível. Nêmesis o induziu, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Nessa posição viu seu rosto refletido na água. Seduzido por sua própria beleza, apaixonou-se por si próprio, permaneceu ali até morrer. Quando foram em busca do rapaz encontraram tão somente uma singela flor à beira da fonte: um narciso. 

Fonte: Almanaque de Mitologia 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A LENDA DE ÉDIPO


Édipo, filho de Laio e de Jocasta, foi abandonado ao nascer no Monte Citerão, pois um oráculo anterior ao seu nascimento anunciara que o filho de Jocasta mataria seu pai. O recém-nascido foi entregue a um servo de Laio para abandoná-lo, porém o servo confiou essa triste missão a pastores do Citéron. Em vez de abandoná-lo, os pastores o levaram a Pólibo, rei de Corinto, que o adotou. Quando descobriu que era filho adotivo, Édipo foi até o oráculo de Delfos para saber o seu destino.  O oráculo disse que o seu destino era matar o pai e se casar com a mãe. Espantado, ele deixou Corinto e foi em direção a Tebas para evitar a profecia. No meio do caminho, encontrou com Laio que pediu para que ele abrisse caminho para passar. Édipo não atendeu ao pedido do rei e lutou com ele até matá-lo.


Sem saber que havia matado o próprio pai, Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas. Quando lá chegou, encontrou a cidade alarmada. Um monstro chamado Esfinge, com cabeça de mulher e o corpo de leoa, propunha enigmas aos tebanos e os devorava porque eles não respondiam corretamente. Creonte, rei de Tebas, prometeu o trono da cidade como recompensa a quem os decifrasse. Édipo ofereceu-se e foi ao encontro da Esfinge. O enigma proposto pela esfinge era o seguinte: Qual é o animal que de manhã tem quatro pés, dois ao meio-dia e três à tarde? Édipo disse que era o homem, pois na manhã da vida (infância) engatinhava com pés e mãos, ao meio-dia (idade adulta) anda sobre dois pés e à tarde (velhice) precisa das duas pernas e de uma bengala. O monstro, transtornado, precipitou-se do alto da cidadela e morreu. Morto o monstro, Creonte entregou o trono a Édipo e lhe deu em casamento Jocasta, sua irmã e viúva de Laio, e, embora ninguém soubesse ainda, mãe de Édipo, realizando a profecia. Depois disso, uma violenta peste atingiu a cidade e Édipo foi consultar o oráculo, que respondeu que a peste não teria fim enquanto o assassino de Laio não fosse castigado. Ao longo das investigações, a verdade foi esclarecida e Édipo cegou-se e Jocasta matou-se.

Fonte: Almanaque de Mitologia